
É um projeto curatorial que promove exposições individuais no espaço do entorno do consultório e é oferecido para fortalecer a sustentabilidade das proposições iniciais.
Oralidade Nômade

Convidei uma amiga artista que tinha curiosidade de investigar seus próprios incômodos do corpo e inquietações com o seu processo criativo, para participar de um programa experimental que duraria 8 meses.
O processo inicial envolveu gravações de áudios sobre cada incômodo a partir do seu corpo, carimbos em papel e tecido dessas regiões, moldes em gesso, desenhos dos contornos das linhas e digitais das mãos e das veias dos seus órgãos internos. Fotografias das cicatrizes e mapas de ruas de algumas das regiões que ela viveu.
A imagem da cartografia das ruas, estradas e rodovias, assim como as da natureza geológica como de raízes, galhos, raios, chão rachando, esqueletos de sementes, rachaduras de asfalto e paredes, aproximaram o entorno do interno, o pessoal do impessoal. Formas imagéticas do acontecimento que eram similares ao seu próprio organismo humano e biográfico.
A partir da experimentação do programa e testemunho das diversas manifestações mapeadas, fotografadas, contornadas pelos desenhos e modelagens do corpo, assim como a escuta dos conteúdos das gravações da sua história pessoal, foi ativada a curiosidade e comprometimento com as camadas mais esquecidas, encobertas incômodas e aprisionadas que impediam o fluxo de maior mobilidade na sua vida.
Compartilhar de Cartografias
Grupo de artistas visuais ,um músico e uma escritora foram convidados a participarem durante 6 meses de uma espécie de incubadora e criarem proposições com suas linguagens artísticas para trabalharem uns com os outros a partir dos incômodos que eram compartilhados pelo grupo .